sábado, 17 de novembro de 2012



Condicionamento Operante


   O Condicionamento Operante - Várias gerações de estudantes de psicologia estudaram o experimentos de Skinner sobre o condicionamento operante e como diferem do comportamento respondente investigado por Pavlov. Na situação de condicionamento pavloviano, um estímulo conhecido é parado com outro estímulo sob condições de reforço. A resposta comportamental é eliciada por um estímulo observável e Skinner chamou-a de comportamento respondente.

   O comportamento operante ocorre sem qualquer estímulo antecedente externo observável. A resposta de o organismo parace ser espontânea, ou seja, não relacionada com qualquer estímulo observável conhecido. Isso não significa que não haja um estímulo que elicite a resposta, mas que não é detectado quando ocorre a resposta. No entanto, na visão do observador, não existe estímulo porque ele não aplicou e não consegue vê-lo.

Outra diferença entre o comportamento respondente e o operante é que este opera no ambiente do organismo, enquanto o outro, não. O cão treinado do laboratório de Pavlov não fazia outra coisa senão reagir (nesse caso, salivar) quando o pesquisador apresentava-lhe o estímulo (a comida). O cão não era capaz de atuar ou si só para assegurar o estímulo. No entanto, o comportamento operante do rato na caixa de Skinner é instrumental em assegurar o estímulo (a comida). Quando o rato pressiona a barra, aceita comida, e somente a recebe se pressionar a barra, portanto, ele opera sobre o ambiente. Skinner acreditava no comportamento operante como sendo o melhor representante da situação típica de aprendizagem. Na maioria das vezes, o comportamento é o tipo operante, portanto, a melhor abordagem científica para seu estudo são os processos de condicionamento e extinção

Imagem 1 - Caixa de Skinner (Rato)


   A demonstração da clássica experiência da caixa de Skinner envolvia o ato de pressionar a barra, que fora construída de modo que controlasse as variáveis externas. Colocava-se um rato privado de comida dentro da caixa, ficando livre para explorar o ambiente. No curso dessa exploração, o rato pressionava uma alavanca ou uma barra, ativando um mecanismo que liberava uma bolinha de ração em uma bandeja. Depois de conseguir algumas bolinhas (os reforços), o condicionamento geralmente se estabelecia com rapidez. Observe que o comportamento do rato (pressionando a alavanca) atuou sobre o ambiente e assim serviu como instrumento para obtenção do alimento. A variável dependente é simples e direta: a taxa de respostas.


Imagem 2 - Caixa de Skinner (Pombo)



Com base nessa experiência básica, Skinner derivou a sua lei da aquisição, que afirma que a força de um comportamento aumenta quando ele é seguido pela apresentação de um estímulo reforçador. Embora a prática seja importante para se estabelecer uma alta taxa de pressão à barra, a variável-chave é o reforço. A prática em si não aumenta a taxa de respostas; ela apenas proporciona a oportunidade de ocorrência do reforçamento adicional.
   A lei da aquisição de Skinner é diferente das visões de Thorndike e Hull sobre a aprendizagem. Skinner não lidava com as consequências do reforço, com as sensações do prazer/dor ou satisfação/insatisfação, como Hull. Enquanto os sistemas de Thorndike e Hull eram explicativos, o de Skinner era descritivo.

Imagem 3 - Experimento de Skinner



Condicionamento Operante Exemplos
Reforço positivo é a apresentação de um estimulo agradável após um comportamento desejado aumentando a freqüência do comportamento; por exemplo, se o pombo tocar a campainha recebe alimento suplementar.
Caso o aluno tiver boas notas recebe um elogio.

Reforço negativo nada mais é a remoção (negativo) de um evento desagradável após o comportamento desejado; isso fica explicado nos exemplos:
Se o rato puxar a alavanca deixa de levar choques elétricos;
Se o doente tomar os comprimidos deixa de sentir dores.

Punição positiva se resume na apresentação de uma conseqüência desagradável após a realização de um comportamento não desejado.
Diminuição da freqüência do comportamento.
Exemplo:
Se o rato sair do perímetro definido leva choque elétrico;
Se a criança faz birra leva uma repreensão.

Marcio Cunha
 

Um comentário:

  1. Meninos(as) blogueiros(as)

    O Blog de vocês - MOTIVAÇÃO COMO UM PROCESSO - ficou ótimo, diversificado, bonito layout bem ilustrado!
    Vocês trataram das questões propostas com base nos autores de referência - Maslow, Alderfer, McClelland. Também, apresentaram o(s) caso(s) solicitado(s), vídeos, reflexões, ilustrações, todos esses conteúdos mínimos propostos em nossos roteiros de estudo sobre a Motivação.
    Ainda, vocês contemplaram todos os tópicos sugeridos sobre Aprendizagem por Condicionamento.

    PARABÉNS!! Recomendo a navegação!

    Ah, torço ainda para que a criação deste blog represente possibilidades de discussão, de interação, de troca de ideias sobre a motivação e outros temas, da inserção de imagens e vídeos, além de ser um ótimo espaço de comentários e de participação de vocês e de outras pessoas.

    Pontuação obtida = 10 pontos

    Abraço,

    Prof. Zeila

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