Condicionamento Operante
O Condicionamento Operante - Várias gerações de estudantes de
psicologia estudaram o experimentos de Skinner
sobre o condicionamento operante
e como diferem do comportamento respondente investigado por Pavlov. Na situação
de condicionamento pavloviano, um estímulo conhecido é parado com outro
estímulo sob condições de reforço. A resposta comportamental é eliciada por um
estímulo observável e Skinner
chamou-a de comportamento respondente.
O comportamento operante ocorre sem qualquer estímulo antecedente
externo observável. A resposta de o organismo parace ser espontânea, ou seja,
não relacionada com qualquer estímulo observável conhecido. Isso não significa
que não haja um estímulo que elicite a resposta, mas que não é detectado quando
ocorre a resposta. No entanto, na visão do observador, não existe estímulo
porque ele não aplicou e não consegue vê-lo.
Outra diferença entre o comportamento respondente e
o operante é que este opera no ambiente do organismo, enquanto o outro, não. O
cão treinado do laboratório de Pavlov não fazia outra coisa senão reagir (nesse
caso, salivar) quando o pesquisador apresentava-lhe o estímulo (a comida). O
cão não era capaz de atuar ou si só para assegurar o estímulo. No entanto, o
comportamento operante do rato na caixa de Skinner é instrumental em assegurar
o estímulo (a comida). Quando o rato pressiona a barra, aceita comida, e
somente a recebe se pressionar a barra, portanto, ele opera sobre o ambiente.
Skinner acreditava no comportamento operante como sendo o melhor representante
da situação típica de aprendizagem. Na maioria das vezes, o comportamento é o
tipo operante, portanto, a melhor abordagem científica para seu estudo são os
processos de condicionamento e extinção
Imagem 1 - Caixa de Skinner (Rato)
A demonstração da clássica experiência da
caixa de Skinner envolvia o ato de pressionar a barra, que fora construída de
modo que controlasse as variáveis externas. Colocava-se um rato privado de
comida dentro da caixa, ficando livre para explorar o ambiente. No curso dessa
exploração, o rato pressionava uma alavanca ou uma barra, ativando um mecanismo
que liberava uma bolinha de ração em uma bandeja. Depois de conseguir algumas
bolinhas (os reforços), o condicionamento geralmente se estabelecia com rapidez.
Observe que o comportamento do rato (pressionando a alavanca) atuou sobre o
ambiente e assim serviu como instrumento para obtenção do alimento. A variável
dependente é simples e direta: a taxa de respostas.
Imagem 2 - Caixa de Skinner (Pombo)
Com base nessa experiência básica, Skinner derivou
a sua lei da aquisição, que afirma que a força de um comportamento aumenta
quando ele é seguido pela apresentação de um estímulo reforçador. Embora a
prática seja importante para se estabelecer uma alta taxa de pressão à barra, a
variável-chave é o reforço. A prática em si não aumenta a taxa de respostas;
ela apenas proporciona a oportunidade de ocorrência do reforçamento adicional.
A lei da
aquisição de Skinner é diferente das visões de Thorndike e Hull sobre a
aprendizagem. Skinner não lidava com as consequências do reforço, com as
sensações do prazer/dor ou satisfação/insatisfação, como Hull. Enquanto os
sistemas de Thorndike e Hull eram explicativos, o de Skinner era descritivo.
Imagem 3 - Experimento de Skinner
Condicionamento Operante Exemplos
Reforço positivo é a apresentação de um estimulo
agradável após um comportamento desejado aumentando a freqüência do
comportamento; por exemplo, se o pombo tocar a campainha recebe alimento
suplementar.
Caso o aluno tiver boas notas recebe um elogio.
Reforço negativo nada mais é a remoção (negativo)
de um evento desagradável após o comportamento desejado; isso fica explicado
nos exemplos:
Se o rato puxar a alavanca deixa de levar choques
elétricos;
Se o doente tomar os comprimidos deixa de sentir
dores.
Punição positiva se resume na apresentação de uma
conseqüência desagradável após a realização de um comportamento não desejado.
Diminuição da freqüência do comportamento.
Exemplo:
Se o rato sair do perímetro definido leva choque
elétrico;
Se a criança faz birra leva uma repreensão.
Marcio Cunha
Meninos(as) blogueiros(as)
ResponderExcluirO Blog de vocês - MOTIVAÇÃO COMO UM PROCESSO - ficou ótimo, diversificado, bonito layout bem ilustrado!
Vocês trataram das questões propostas com base nos autores de referência - Maslow, Alderfer, McClelland. Também, apresentaram o(s) caso(s) solicitado(s), vídeos, reflexões, ilustrações, todos esses conteúdos mínimos propostos em nossos roteiros de estudo sobre a Motivação.
Ainda, vocês contemplaram todos os tópicos sugeridos sobre Aprendizagem por Condicionamento.
PARABÉNS!! Recomendo a navegação!
Ah, torço ainda para que a criação deste blog represente possibilidades de discussão, de interação, de troca de ideias sobre a motivação e outros temas, da inserção de imagens e vídeos, além de ser um ótimo espaço de comentários e de participação de vocês e de outras pessoas.
Pontuação obtida = 10 pontos
Abraço,
Prof. Zeila